Sejam Bem Vindos ao Blog da Mocidade Espírita Amigos do Bem!!!


Este é nosso canal de encontro onde manteremos um ambiente interativo para discussões de ideias, sugestões de estudos, dicas de livros, filmes, documentários, enfim, tudo sobre a Doutrina Espírita!


Contamos com sua participação!

23 de out. de 2011

Mediunidade em Animas, existe?!

"(...) Certamente os Espíritos podem tornar-se visíveis e tangíveis para os animais, muitas vezes tomados de
súbito por esse pavor, que vos parece infundado e é causado pela vista de um ou vários desses Espíritos mal
intencionados para com os indivíduos presentes ou para os donos desses animais." (Revista Espírita – Jornal
de estudos psicológicos. Direção de ALLAN KARDEC. Ano IV, n.º 8, agosto/1861, EDICEL, São Paulo, p.264
São Casos de Mediunidade em Animais???

Papagaio Bob.

O papagaio-cinza africano após o animal ter salvado a vida de sua família. Apavorada com o fogo que começou dentro da casa localizada em Hampshire, a mascote gritou até acordar os moradores. As chamas tomaram conta da cozinha e, ao chegar perto do local onde o papagaio ficava, ele começou a gritar, despertanto Hal e seus dois.

Blue

Em julho de 2001, o cachorro Blue salvou a vida de sua dona, Ruth Gay, uma velhinha de 85 anos. Ela caminhava em seu quintal, na cidade de Fort Myers, na Flórida (EUA), quando caiu. Ficou no chão por cerca de uma hora e quando um dos crocodilos de um canal que fica próximo à sua casa começou a se aproximar, Blue começou a latir e espantou o réptil. Depois o cachorro foi até o carro de sua filha e genro que estavam chegando e latiu até que o casal o acompanhasse. Eles, então, encontraram a senhora.

Buddy

O pastor alemão pressionou a tecla de emergência do telefone, grunhiu e latiu quando o atendente perguntou se alguém precisava de ajuda. A intervenção canina acabou salvando a vida do dono, Joe Salnaker, que sofre de ataques epiléticos. O caso aconteceu em setembro de 2008, nos EUA.

Cão malaio

Apesar de não ter interferido diretamente, esse cãozinho impediu seu dono de cometer suicídio. Um morador de Kuala Lumpur (Malásia), que havia acabado de perder seu emprego, estava prestes a pular de uma ponte quando foi avisado que seu animal estava morrendo sufocado. Isso fez com que recuasse e desistisse de tentar a morte. O caso ocorreu em 6 de setembro de 2005.

Tatá

Os latidos da vira-lata chamaram a atenção de Almir Caldas. Debaixo de uma forte chuva, ele foi até o quintal de sua chácara, que fica trás de uma ferrovia, para ver qual era o problema. Encontrou Tatá com a corda da coleira esticada, levantando as patas na direção de um enorme buraco aberto pelas águas sob a linha do trem que atravessa o Campo Limpo, em São Paulo. Na tarde do dia 29 de março de 2006, o aposentado decidiu ficar sinalizando na frente da cratera de 15 metros e conseguiu evitar que um trem, com 250 passageiros, sofresse um acidente.

Gato Honey

Um gato salvou a vida de um homem e alertou toda uma vizinhança em Sacramento, no estado da Califórnia (EUA). Durante a madrugada, o animal percebeu a fumaça que saia da garagem e correu para o quarto de seu dono. Lá, pulou na cabeça do homem, o fazendo acordar e perceber o fogo que se alastrava pela casa. Honey ainda correu pela vizinhança junto do dono, alertando os moradores da rua sobre o perigo.Com a chegada dos bombeiros, o gato foi levado para o veterinário, onde se recupera. Ele engoliu muita fumaça.


Por que não é possível uma comunicação mediúnica com os animais? Se objetos materiais, que são matérias inertes, podem ser mediunizados, como as mesas girantes, cadeiras, entre outros, porque não os animais?

1) Vejamos o que Kardec diz no LIVRO DOS MÉDIUNS

130. Há um princípio que, estou certo, todos os espíritas admitem, é que os semelhantes atuam com seus semelhantes e como seus semelhantes. Ora, quais são os semelhantes dos Espíritos, senão os Espíritos, encarnados ou não. Será preciso que vo-lo repitamos incessantemente? Pois bem! Repeti-lo-ei ainda: o vosso perispírito e o nosso procedem do mesmo meio, são de natureza idêntica, são, numa palavra, semelhantes. Possuem uma propriedade de assimilação mais ou menos desenvolvida, de magnetização mais ou menos vigorosa, que nos permite a nós, Espíritos desencarnados e encarnados, pormo-nos muito
pronta e facilmente em comunicação. Enfim, o que é peculiar aos médiuns, o que é da essência mesma da individualidade deles, é uma afinidade especial ao mesmo tempo, uma força de expansão particular, que lhes suprimem toda refratariedade e estabelecem entre eles e nós, uma espécie de corrente, uma espécie de fusão, que nos facilita as comunicações. E, em suma, essa refratariedade da matéria que se opõe ao desenvolvimento da mediunidade, na maior parte dos que não são médiuns. (O Livro dos Médiuns - Cap. XXII - Perg. 236)

Dizem: os Espíritos "mediunizam" a matéria inerte e fazem que se movam cadeiras, mesas, pianos. Fazem que se movam, sim, "mediunizam", não! porquanto, mais uma vez o digo, sem médium, nenhum desses fenômenos pode produzir-se. Que há de extraordiinário em que, com o auxílio de um ou de muitos médiuns, façamos se mova a matéria inerte, passiva, que, precisamente em virtude da sua passividade, da sua inércia, é apropriada a executar os movimentos e as impulsões que lhe queiramos imprimir. Para isso, precisamos de médiuns, é positivo; mas, não é necessário que o médium esteja presente, ou seja consciente, pois que podemos atuar com os elementos que ele nos fornece, a seu mau grado e ausente, sobretudo para produzir
os fatos de tangibilidade e o de transportes.

O nosso envoltório fluídico, mais imponderável e mais sutil do que o mais sutil e o mais imponderável dos vossos gases, com uma propriedade de expansão e de penetrabilidade inapreciável para os vossos sentidos grosseiros e quase inexplicável para vós, unindo-se, casando-se, combinando-se com o envoltório fluídico, porém animalizado, do médium, nos permite imprimir movimento a móveis quaisquer e até quebrados em aposentos desabitados. (O Livro dos Médiuns - Mediunidade dos Animais)

2) Será que o princípio inteligente, que deve sobreviver nos animais como no homem, possuiria, em certo grau, a faculdade de comunicação como o Espírito humano? RESPOSTA: Na Revista Espírita - Maio de 1865. Observemos a comunicação transcrita sobre o assunto:

“(...) que o animal, seja qual for, não pode traduzir seu pensamento pela linguagem humana, suas idéias são apenas rudimentares; para ter a possibilidade de exprimir-se como faria o Espírito de um homem, ele necessitaria ter idéias, conhecimentos e um desenvolvimento que não tem, nem pode ter. Tende, pois,como certo, que nem o cão, o gato, o burro, o cavalo ou o elefante, podem manifestar-se por via mediúnica. Os Espíritos chegados ao grau da humanidade, e só eles, podem fazê-lo, e ainda em razão do seu adiantamento porque o Espírito de um selvagem não vos poderá falar como o de um homem civilizado”.

3) Sobre a percepção extra-sensorial dos animais. Encontramos isso aí abaixo:

Na Revista Espírita, Junho de 1860, pg 179, no artigo - O Espírito e o Cãozinho - é relatado o caso de um cão que percebia a presença do Espírito de seu dono, desencarnado havia pouco. É perguntado ao Espírito do rapaz por que meios o cão o reconhece, e ele responde: “A extrema finura dos sentidos do cão”.

Posteriormente o Espírito Charles comunica-se explicando:

“A vontade humana atinge e adverte o instinto dos animais, sobretudo dos cães, antes que algum sinal exterior o revele. Por suas fibras nervosas o cão é colocado em relação direta conosco, Espíritos, quase tanto quanto com os homens: percebe as aparições; dá-se conta da diferença existente entre elas e as coisas reais ou terrenas, e lhes tem muito medo”.

“(...) Acrescentarei que seu órgão visual é menos desenvolvido do que as suas sensações; ele vê menos do que sente; o fluido elétrico o penetra quase que habitualmente”.

Desse modo, compreendemos que o cão percebe a presença de Espíritos, não através da mediunidade, mas através da percepção peculiar acentuada e por ser, em princípio, constituído do mesmo fluido que os Espíritos.

Mediunidade na Infância


      As crianças, até os 7 anos (e, principalmente, até os 4), tem seu corpo energético (espiritual) ainda não totalmente fixado ao corpo biológico. As “sobras” do corpo energético se constituem em janelas psíquicas, ou seja, aberturas para a percepção do campo espiritual. 
Algumas, com a mielinização cerebral (amadurecimento dos neurônios), em idade um pouco mais avançada, “fecham” estas janelas psíquicas, fixando mais intensamente o perispírito e perdem esta facilidade de contato.
Cap XVIII -  LM - 6 . Será inconveniente desenvolver a mediunidade das crianças? Certamente. E sustento que é muito perigoso. Porque esses organismos frágeis e delicados seriam muito abalados e sua imaginação infantil muito superexcitada.
 7. Mas há crianças que são médiuns naturais, seja de efeitos físicos, de escrita ou de visões. Haveria nesses casos o mesmo inconveniente? Não. Quando a faculdade se manifesta espontânea numa criança, é que pertence à sua própria natureza e que a sua constituição é adequada. Não se dá o mesmo quando a mediunidade é provocada e excitada. Observe-se que a criança que tem visões geralmente pouco se impressiona  com isso. As visões lhe parecem muito naturais, de maneira que ela lhes dá pouca atenção e quase sempre as esquece. Mais tarde a lembrança lhe volta à memória e é facilmente explicada, se ela conhecer o Espiritismo.
8. Qual a idade em que se pode, sem inconveniente, praticar a mediunidade? Não há limite preciso na idade. Depende inteiramente do desenvolvimento físico e mais particularmente do desenvolvimento psíquico. Há crianças de doze anos que seriam menos impressionadas que algumas pessoas já formadas. 
                                                                 ************
Em geral, diante de crianças que estejam enxergando espíritos, é recomendável:
1) Não negar ou afirmar que a criança NÃO ESTÁ VENDO. Ela (no caso) está vendo mesmo. Se negarmos, a criança acreditará que não é normal, ou está “pirada”;
2) Procurar identificar o nível ético da entidade extrafísica, por meio de perguntas (feitas à criança) sobre a conversa do espírito e avaliar as respostas;
3) Em se tratando de um ser de padrão ou grau evolutivo superior (“anjinho da guarda”), procurar estabelecer um diálogo fraterno, respeitoso porém atento com a entidade;
4) Em se tratando de um espírito sem a menor responsabilidade, mas sem intenções nocivas, procurar entrar em contato com o protetor espiritual do mesmo pedindo o seu afastamento, sem agressividade, com amor, e mentalmente solicitando o amparo dos nossos mentores espirituais;
5) Em se tratando de espíritos em situação de desequilíbrio mental, ou com intenções negativas, recomenda-se procurar um centro espírita, evitando-se, do contrário, certos trabalhos espirituais “pagos”, pois tais não são amparados por espíritos de luz; 
6) Finalmente, ler e estudar o assunto, para inteirar-se das questões espirituais, a fim de fornecer explicações corretas às crianças. 
Com isto, os resultados são muito bons, e estas crianças, cada vez mais sensitivas, acham-se mais abertas ao conhecimento e à espiritualidade superior.


7 de out. de 2011

MEDIUNIDADE DE TRANSPORTE E MEDIUNIDADE DE CURA!!

Como temos feito durante maior parte desse ano, continuamos nossos estudos sobre MEDIUNIDADE. E não é demais lembrar que essa temática é comemorativa aos 150 anos de O Livro dos Médiuns!!!

No sábado dia 19 de Setembro, nos reunimos na sala da Mocidade. Claro, cantamos cerca de 30 minutos como sempre (muito bom!!) e depois da prece inicial aprendemos sobre a mediunidade de transporte e a de desdobramento!! Foi um dia cheio de informações interessantes. Inclusive, além de O Livro dos Médiuns, o estudo tinha informações trazidas de obras de André Luiz! Bem Legal!

Abaixo postamos alguns trechos estudados pelos grupos que interagiram e tiraram um monte de dúvidas... aproveite você também!

1)    Mediunidade de transporte (do Livro dos Médiuns)

“Mas, da produção de tais fenômenos à obtenção dos de transporte há um mundo de permeio, porquanto, neste caso, não só o trabalho do Espírito é mais complexo, mais difícil, como, sobretudo, ele não pode operar, senão por meio de um único aparelho mediúnico, isto é, muitos médiuns não podem concorrer simultaneamente para a produção do mesmo fenômeno. Sucede até que, ao contrário, a presença
de algumas pessoas antipáticas ao Espírito que opera lhe obsta radicalmente à operação. A estes motivos a que, como vedes, não falta importância, acrescentemos que os transportes reclamam sempre maior concentração e, ao mesmo tempo, maior difusão de certos fluidos, que não podem ser obtidos senão com médiuns superiormente dotados, com aqueles, numa palavra, cujo aparelho eletromediúnico é o
que melhores condições oferece.
“Em geral, os fatos de transporte são e continuarão a ser extremamente raros. Não preciso demonstrar porque são e serão menos freqüentes do que os outros fenômenos de tangibilidade; do que digo, vós mesmos podeis deduzi-lo. Demais, estes fenômenos são de tal natureza, que nem todos os médiuns servem para produzi-los. Com efeito, é necessário que entre o Espírito e o médium influenciado exista
certa afinidade, certa analogia; em suma: certa semelhança capaz de permitir que a parte expansível do fluido perispirítico1 do encarnado se misture, se una, se combinecom o do Espírito que queira fazer um transporte. Deve ser tal esta fusão, que a força resultante dela se torne, por assim dizer, uma: do mesmo modo que, atuando sobre o carvão, uma corrente elétrica produz um só foco, uma só claridade. Por que essa união, essa fusão, perguntareis? É que, para que estes fenômenos se produzam, necessário se
faz que as propriedades essenciais do Espírito motor se aumentem com algumas das do médium; é que o fluido vital, indispensável à produção de todos os fenômenos mediúnicos, é apanágio exclusivo do encarnado e que, por conseguinte, o Espírito operador fica obrigado a se impregnar dele. Só então pode, mediante certas propriedades, que desconheceis, do vosso meio ambiente, isolar, tornar invisíveis
e fazer que se movam alguns objetos materiais e mesmo os encarnados.
(...) “Evidente é, pois, e o vosso raciocínio, estou certo, o sancionará, que os fatos de tangibilidade, como pancadas, suspensão e movimentos, são fenômenos simples, que se operam mediante a concentração e a dilatação de certos fluidos e que podem ser provocados e obtidos pela vontade e pelo trabalho dos médiuns aptos a isso, quando secundados por Espíritos amigos e benevolentes, ao passo que os fatos de transporte são múltiplos, complexos, exigem um concurso de circunstâncias especiais, não se podem operar senão por um único Espírito e um único médium e necessitam, além do que a tangibilidade reclama, uma combinação muito especial, para isolar e tornar invisíveis o objeto, ou os objetos destinados ao transporte.

2.) Definição de Mediunidade de Desdobramento

Desdobramento:

Definição de Lamartine Palhano Jr. na obra "Dicionário de Filosofia Espírita", onde consta que: - "desdobramento é o transe no qual o Espírito do percipiente desloca-se e vai até outros lugares, distantes ou não, fora da dimensão tempo/espaço, e descreve o que vê e o que faz (grifo nosso). É o processo de exteriorização do perispírito, decorrendo vários outros fenômenos: a bicorporeidade ou bilocação, por exemplo, é a materialização do perispírito do médium desdobrado, emancipado (parcialmente ou momentaneamente) do corpo."

- Fenômeno anímico que permite ao espírito libertar-se do corpo parcialmente e estar em outros lugares. Kardec –  em  A Gênese – diz que “(...) o espírito aproveita-se com satisfação da oportunidade de escapar da prisão corporal sempre que pode.” É um dos mais ricos fenômenos anímicos, em que o ser se move livremente, pensa melhor, decide com maior conhecimento, mantém intenso intercâmbio com encarnados e desencarnados, segundo seus interesses e afinidades.
Vimos as definições em algumas obras e autores 

- Hermínio Miranda - Diversidades dos Carismas

 "é nesse estado que o espírito consegue entrar na posse de algumas de suas faculdades superiores, pelo acesso aos arquivos da sua memória integral. Daí lembrar-se de encarnações passadas e até mesmo, em situações especiais, afastar a densa cortina que encobre o futuro".
- André Luiz em Mecanismos da mediunidade

“...considerável número de pessoas, principalmente as que se adestraram para esse fim, efetuam incursões nos planos do espírito, transformando-se, muitas vezes, em preciosos instrumentos dos benfeitores da espiritualidade...”

- Martins Peralva - em “ Estudando a Mediunidade “
Ao analisar as situações em que pode ocorrer essa libertação espiritual, chama a atenção para a existência, nos trabalhos mediúnicos, do chamado médium de desdobramento, ou seja, "aquele cujo espírito tem a propriedade ou faculdade de desprender-se do corpo, geralmente em reuniões".  Desprende-se e excursiona por vários lugares na Terra ou no Espaço, a fim de colaborar nos serviços, consolando ou curando.
- Gabriel Delanne – A Alma É Imortal (definição e característcia)
As mais das vezes, O Espírito, voltando ao corpo esquece o que ocorreu no curso do desprendimento. (...) Por esta causa no fenomeno de sair do corpo a alma é que geralmente não se conserva a lembrança desse êxodo, visto que o cérebro do agente não foi impressionado pelos acontecimentos que se deram sem participação sua para que houvesse lembrança.
E estudamos também como acontece... foi Andre Luiz que ensinou!

No sono natural (André Luiz Mecanismos da mediunidade)
Na maioria das situações, a criatura, ainda extremamente aparentada com a animalidade primitivista, tem a mente como que voltada para si mesma, em qualquer expressão de descanso, tomando o sono para claustro remançoso das impressões que lhe são agradáveis, qual criança que, à  solta, procura simplesmente o objeto de seus caprichos.
Inspiração e desdobramento Dormindo o corpo denso, continua vigilante a onda mental de cada um – presidindo ao sono ativo, quando registra no cérebro dormente as impressões do Espírito desligado das células físicas, e ao sono passivo, quando a mente, nessa condição, se desinteressa, de todo, da esfera carnal.
Nessa posição, sintoniza-se com as oscilações de companheiros desencarnados ou não, com as  quais se harmonize, trazendo para a vigília no carro de matéria densa, em forma de inspiração, os resultados do intercâmbio que levou a efeito, porquanto raramente consegue  conscientizar as atividades que empreendeu no tempo de sono.
Muitos apelos do plano terrestre são atendidos, integralmente ou em parte, nessa fase de tempo.
Formulado esse ou aquele pedido ao companheiro desencarnado, habitualmente surge a resposta quando o solicitante se acha desligado do vaso físico. Entretanto, como nem sempre o cérebro físico está em posição de fixar o encontro realizado ou a informação recebida, os remanescentes da ação espiritual, entre encarnados e desencarnados, permanecem, naqueles Espíritos que ainda se demorem chumbados à Terra, à  feição de quadros simbólicos ou de fragmentárias reminiscências, quando não sejam na forma de súbita intuição, a expressarem, de certa forma, o socorro parcial ou total que se mostrem capazes de receber.

No sono artificial (André Luiz Mecanismos da mediunidade)

Enfileirando algumas anotações com respeito ao desdobramento da personalidade, consoante as nossas referências ao hipnotismo comum, recordemos ainda o fenômeno da hipnose profunda, entre o magnetizador e o sensitivo.
Quem possa observar além do campo físico, reparará, à medida se afirme a ordem do hipnotizador, que se escapa abundantemente do tórax do “sujeito”, caído em transe, um vapor branquicento que, em se condensando qual nuvem inesperada, se converte, habitualmente à esquerda do corpo carnal, numa duplicata dele próprio, quase sempre em proporções ligeiramente dilatadas.
Tal seja o potencial mais amplo da vontade que o dirige, o  sensitivo, desligado da veste física, passa a movimentar-se e,  ausentando-se muita vez do recinto da experiência, atendendo a  determinações recebidas, pode efetuar apontamentos a longa  distância ou transmitir notícias, com vistas a certos fins.
Seguindo-lhe a excursão, vê-lo-emos, porém, constantemente ligado ao corpo somático por fio tenuíssimo, fio este muito superficialmente comparável, de certo modo, à onda do radar, que pode  vencer imensuráveis distâncias,  voltando, inalterável, ao centro  emissor, não obstante sabermos que semelhante confronto resulta  de todo impróprio para o fenômeno que estudamos no campo da inteligência.
Nessa fase, o paciente executa as ordens que recebeu, desde que não constituam desrespeito evidente à sua dignidade moral, trazendo informes valiosos para as realidades do Espírito.Notemos que aí, enquanto o carro fisiológico se detém, resfolegante e imóvel, a individualidade real, embora teleguiada, evidencia plena integridade de pensamento, transmitindo, de longe, avisos e anotações através dos órgãos vocais, em circunstâncias comparáveis aos implementos do alto-falante, num aparelho radiofônico.
À semelhança do fluxo energético da circulação sanguínea, incessante no corpo denso, a onda mental é inestancável no Espírito. Esmaecem-se as impressões nervosas e dorme o cérebro de carne, mas o coração prossegue ativo, no envoltório somático, e o pensamento vibra, constante, no cérebro perispirítico.

ÓTIMO ESTUDO e até mais!



ESTUDOS COM MÚSICAS!!
OI.. OI..OI... quem não gosta de cantar?!?!... Nós aqui do MEAB adoramos! Inclusive, todo sábado, antes dos estudos começarem, nos reunimos a partir das 17:30 e cantamos bastante durante meia hora...
E nesse dia 10 de setembro nossos evangelizadores trouxeram pra gente umas músicas NÃO espíritas. Porém, todas elas falavam de atitudes, condutas, aspectos e circunstâncias vividas em nosso dia-a-dia. Assim, o desafio dessa semana foi o de refletir sobre a nossa conduta a partir das letras!! Discutimos sobre paciência, resignação, compromissos assumidos, reencarnação, livre-arbítrio, vigilância, entre outros que percebíamos nas músicas!! E você, quer tentar?!?! Veja bem, apenas discutimos o que elas nos demonstravam, a Doutrina Espírita não nos ensina a ficar por aí condenando músicas... ela nos conscientiza!! 

Até quando? (Gabriel O Pensador)
Não adianta olhar pro céu
Com muita fé e pouca luta
Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer
E muita greve, você pode, você deve, pode crer
Não adianta olhar pro chão
Virar a cara pra não ver
Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus
Sofreu não quer dizer que você tenha que sofrer!
Até quando você vai ficar usando rédea?!
Rindo da própria tragédia
Até quando você vai ficar usando rédea?!
Pobre, rico ou classe média
Até quando você vai levar cascudo mudo?
Muda, muda essa postura
Até quando você vai ficando mudo?
muda que o medo é um modo de fazer censura
Até quando você vai levando? (Porrada! Porrada!!)
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando? (Porrada! Porrada!!)
Até quando vai ser saco de pancada?
Você tenta ser feliz, não vê que é deprimente
O seu filho sem escola, seu velho tá sem dente
Cê tenta ser contente e não vê que é revoltante
Você tá sem emprego e a sua filha tá gestante
Você se faz de surdo, não vê que é absurdo
Você que é inocente foi preso em flagrante!
É tudo flagrante! É tudo flagrante!!
A polícia
Matou o estudante
Falou que era bandido
Chamou de traficante!
A justiça
Prendeu o pé-rapado
Soltou o deputado
E absolveu os PMs de Vigário!
A polícia só existe pra manter você na lei
Lei do silêncio, lei do mais fraco
Ou aceita ser um saco de pancada ou vai pro saco
A programação existe pra manter você na frente
Na frente da TV, que é pra te entreter
Que é pra você não ver que o programado é você!
Acordo, não tenho trabalho, procuro trabalho, quero trabalhar
O cara me pede o diploma, não tenho diploma, não pude estudar
E querem que eu seja educado, que eu ande arrumado, que eu saiba falar
Aquilo que o mundo me pede não é o que o mundo me dá
Consigo um emprego, começa o emprego, me mato de tanto ralar
Acordo bem cedo, não tenho sossego nem tempo pra raciocinar
Não peço arrego, mas onde que eu chego se eu fico no mesmo lugar?
Brinquedo que o filho me pede, não tenho dinheiro pra dar!
Escola! Esmola!
Favela, cadeia!
Sem terra, enterra!
Sem renda, se renda! Não! Não!!
Muda que quando a gente muda o mundo muda com a gente
A gente muda o mundo na mudança da mente
E quando a mente muda a gente anda pra frente
E quando a gente manda ninguém manda na gente!
Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura
Na mudança de postura a gente fica mais seguro
Na mudança do presente a gente molda o futuro!
Até quando você vai ficar levando porrada,
até quando vai ficar sem fazer nada

Tocando em frente (almir Sater e Renato Teixeira)
Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte,
Mais feliz, quem sabe
Só levo a certeza
De que muito pouco sei,
Ou nada sei
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Penso que cumprir a vida
Seja simplesmente
Compreender a marcha
E ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada, eu vou
Estrada eu sou
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Todo mundo ama um dia,
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
E no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz
Epitáfio (Sérgio Brito)
Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração...
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...
Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier...
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...(2x)
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr...
ABRAÇO FRATERNO...
Olá, pessoal! Nesse dia 03 de setembro estudamos um monte de nomes difíceis!! Na verdade foi dia de conhecermos 4 tipos de mediunidade com nomes grandes e de enrolar a língua, mas muito interessantes. Olhem só PSICOMETRIA ; PNEUMATOFONIA; PNEUMATOGRAFIA E PSICOPICTOGRAFIA ... (socorro!!)


Como não podia faltar, rolou uma dinâmica. Nos dividimos em 4 grupos. Cada grupo estudou um conceito e... preparamos uma encenação. O objetivo era que os demais grupos descobrissem qual tipo de mediunidade estávamos tentando mostrar. A cada dica próxima colocávamos uma letra no quadro, mas como os nomes eram difíceis e grandes, ficou muito engraçado. Depois de cada tipo apresentado, explicávamos o que era e comentávamos. Ficou muito legal! Abaixo, vejam os conceitos e aprendam um pouquinho!


PNEUMATOGRAFIA



[...]146. A pneumatografia é a escrita produzida diretamente pelo Espírito, sem intermediário algum; difere da psicografia, por ser esta a transmissão do pensamento do Espírito, mediante a escrita feita com a mão do médium.
O fenômeno da escrita direta é, não há negar, um dos mais extraordinários do Espiritismo; mas, por multo anormal que pareça, à primeira vista, constitui hoje fato averiguado e incontestável. A teoria, sempre necessária, para nos inteirarmos da possibilidade dos fenômenos espíritas em geral, talvez mais necessária ainda se faz neste caso que, sem contestação, é um dos mais estranhos que se possam apresentar, porém que deixa de parecer sobrenatural, desde que se lhe compreenda o princípio.[...]


148. A escrita direta se obtém, como, em geral, a maior parte das manifestações espíritas não espontâneas, por meio da concentração, da prece e da evocação. Têm-se produzido em igrejas, sobre túmulos, no sopé de estátuas, ou imagens de personagens evocadas. Evidente, porem, é que o local nenhuma outra influência exerce, além da de facultar maior recolhimento espiritual e maior concentração dos pensamentos; porquanto, provado está que o fenômeno se obtém, igualmente, sem esses acessórios e nos lugares mais comuns, sobre um simples móvel caseiro, desde que os que desejam obtê-lo se achem nas devidas condições morais e que entre esses se encontre quem possua a necessária faculdade mediúnica.
Julgou-se, a princípio, ser preciso colocar-se aqui ou ali um lápis com o papel. O fato então podia, até certo ponto, explicar-se. E sabido que os Espíritos produzem o movimento e a deslocação dos objetos; que, algumas vezes, os tomam e atiram longe. Bem podiam, pois, tomar também do lápis e servir-se dele para traçar letras. Visto que o impulsionam, utilizando-se da mão do médium, de uma prancheta, etc., podiam, do mesmo modo, impulsioná-lo diretamente. Não tardou, porém, se reconhecesse que o lápis era dispensável, que bastava um pedaço de papel, dobrado ou não, para que, ao cabo de alguns minutos, se achassem nele grafadas letras. Aqui, já o fenômeno muda completamente de aspecto e nos transporta a uma ordem inteiramente nova de coisas. As letras hão de ter sido traçadas com uma substância qualquer. Ora, sendo certo que ninguém forneceu ao Espírito essa substância, segue-se que ele próprio a compôs. Donde a tirou? Esse o problema. Quem queira reportar-se às explicações dadas no capítulo VIII, ns. 127 e 128, encontrará completa a teoria do fenômeno. Para escrever dessa maneira, o Espírito não se serve das nossas substâncias, nem dos nossos instrumentos. - Ele próprio fabrica a matéria e os instrumentos de que há mister, tirando, para isso, os materiais precisos, do elemento primitivo universal que, pela ação da sua vontade, sofre as modificações necessárias à produção do efeito desejado. Possível lhe é, portanto, fabricar tanto o lápis vermelho, a tinta de imprimir, a tinta comum, como o lápis preto, ou, até, caracteres tipográficos bastante resistentes para darem relevo à escrita, conforme temos tido ensejo de verificar. A filha de um senhor que conhecemos, menina de 12 a 13 anos, obteve páginas e páginas escritas com uma substância análoga ao pastel.
E você, sabe o que é Pneumatofonia?
150. Dado que podem produzir ruídos e pancadas, os Espíritos podem igualmente fazer se ouçam gritos de toda espécie e sons vocais que imitam a voz humana, assim ao nosso lado, como nos ares. A este fenômeno é que damos o nome de pneumatofonia. Pelo que sabemos da natureza dos Espíritos, podemos supor que, dentre eles, alguns, de ordem inferior, se iludem e julgam falar como quando vivos. (Veja-se Revue Spirite, fevereiro de 1858: História da aparição de Mlle. Clairon.) Devemos, entretanto, preservar-nos de tomar por vozes ocultas todos os sons que não tenham causa conhecida, ou simples zumbidos, e, sobretudo, de dar o menor crédito à crença vulgar de que, quando o ouvido nos zune, é que nalguma parte estão falando de nós. Aliás, nenhuma significação têm esses zunidos, cuja causa é puramente fisiológica, ao passo que os sons pneumatofônicos exprimem pensamentos e nisso está o que nos faz reconhecer que são devidos a uma causa inteligente e não acidental. Pode-se estabelecer, como princípio, que os efeitos notoriamente inteligentessão os únicos capazes de atestar a intervenção dos Espíritos. Quanto aos outros, há pelo menos cem probabilidades contra uma de serem oriundos de causas fortuitas. 151. Acontece freqüentemente ouvirmos, de modo distinto, quando nos achamos meio adormecidos, palavras, nomes, às vezes frases inteiras, ditas com tal intensidade que nos despertam, espantados. Se bem nalguns casos possa haver ai, na realidade, uma manifestação, esse fenômeno nada de bastante positivo apresenta, para que também possa ser atribuído a uma causa análoga à que estudamos desenvolvidamente na teoria da alucinação, capítulo VI, ns. 111 e seguintes. Demais, nenhuma seqüência tem o que de tal maneira se escuta. O mesmo, no entanto, não acontece, quando se está inteiramente acordado, porque, então, se é um Espírito que se faz ouvir, quase sempre se podem trocar idéias com ele e travar uma conversação regular. Os sons espíritas, os pneumatofônicos se produzem de duas maneiras distintas: às vezes, é uma voz interior que repercute no nosso foro íntimo, nada tendo, porém, de material as palavras, conquanto sejam claramente perceptíveis; outras vezes, são exteriores e nitidamente articuladas, como se proviessem de uma pessoa que nos estivesse ao lado. De um modo, ou de outro, o fenômeno da pneumatofonia é quase sempre espontâneo e só muito raramente pode ser provocado.
Vimos também o conceito de Psicometria.
Faculdade pela qual o sensitivo, tocando em determinados objetos, entra em relação com pessoas e fatos aos mesmos ligados. Essa percepção se verifica em vista de tais objetos se acharem impregnados da influência pessoal do seu possuidor. Toda pessoa, ao penetrar num recinto, deixa aí um pouco de si mesma, da sua personalidade, dos seus sentimentos, das suas virtudes, dos seus defeitos.A psicometria não é, entretanto, faculdade comum em nossos círculos de atividade, uma vez que só a possuem pessoas dotadas de «aguçada sensibilidade psíquica». E a nossa atual condição espiritual, ainda deficitária, não permite esses admiráveis recursos perceptivos. Quando tocamos num objeto, imantamo-lo com o fluido que nos é peculiar. E se, além do simples toque ou uso, convertermos inadvertidamente esse objeto, seja um livro, uma caneta, uma jóia ou, em ponto maior, uma casa ou um automóvel em motivo de obsessiva adoração, ampliando, excessivamente, as noções de posse ou propriedade, o volume de energias fluídicas que sobre o mesmo projetamos é de tal maneira acentuado que a nossa própria mente ali ficará impressa. Em qualquer tempo e lugar, a nossa vida, com méritos e deméritos, desfilará em todas as suas minúcias ante o «radar» do psicômetra.Há um belo estudo de Ernesto Bozzano intitulado «Enigmas da Psicometria», através de cuja leitura nos defrontamos com impressionantes narrativas, algumas delas abrangendo fases remotas da organização planetária terrestre. O processo pelo qual é possível, ao psicômetra, entrar em relação com os fatos remotos ou próximos, pode ser explicado de duas maneiras principais, a saber:

  1. Uma parte dos fatos e impressões é retirada da própria aura do objeto;
  2. Outra parte é recolhida da subconsciência do seu possuidor mediante relação telepática que o objeto psicometrado estabelece com o médium.


Não tem importância que o possuidor esteja encarnado ou desencarnado.

O psicômetra recolherá do seu subconsciente, esteja ele onde estiver, as impressões e sentimentos com que gravou, no objeto, a própria vida.(Do livro de Martins Peralva - Estudando a Mediunidade - FEB)






Para completar o dia de estudos com nomes difíceis (hehe) chegamos à PSICOPCTOGRAFIA


- A definição básica seria essa: manifestação mediúnica pela qual um espírito, através de um médium, se expressa por meio de pinturas ou desenhos.


Vimos também do artigo de Rogério Coelho (http://www.espirito.org.br/portal/artigos/mundo-espirita/psicopictografia.html)



[...]Perguntaram a Vianna de Carvalho como é vista no Mundo Espiritual a comercialização no terreno da arte. Eis a resposta do Mentor2:
"Desde que não se trate de uma realização eminentemente mediúnica, caracterizando-se pelo esforço pessoal daquele que produz a obra de Arte, é justo que a possa dispor conforme lhe aprouver. Face ao encontro de compradores, alguns dos quais se tornam mais investidores financeiros do que admiradores do Belo é válido que venda o seu trabalho, a fim de viver com dignidade. Entanto, todo excesso é prejudicial, e na Arte, em razão das ambições que entram em jogo comercializando-a, e impedindo que os menos aquinhoados financeiramente possam também desfrutá-la, torna-se uma conquista lamentável para aqueles que a possuem para deleite exclusivo do seu orgulho e egoísmo.
No passado, geralmente, com poucas exceções, os artistas viveram e desencarnaram faltos de recursos, especialmente quando sua expressão de Arte não correspondia aos padrões convencionais estabelecidos, inspirando-se, ainda mais no próprio sofrimento e produzindo incomparáveis obras que vêm sensibilizando a cultura da Humanidade séculos em fora".
Falando da pintura mediúnica propriamente dita, perguntaram ainda ao Nobre Mentor3:
"Pintura mediúnica é arte? Traria ela alguma importância real para o Movimento Espírita, para a Doutrina Espírita?"
Resposta"Da mesma forma que a psicografia e a psicofonia, nas expressões da mediunidade intelectual, contribuem valiosamente para a comprovação da imortalidade, ao lado de outras manifestações positivas do fenômeno mediúnico, a psicopictografia é recurso nobre de arte para a confirmação da sobrevivência do Espírito à disjunção molecular do corpo. O estilo do pintor, suas características, sua mensagem oferecem expressivo contributo para a afirmação da Vida após o túmulo, como também pelo ensejo que oferece de trazer beleza e harmonia para encanto das criaturas humanas.


ABRAÇÃO E COMENTEM!!!