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7 de out. de 2011

Olá, pessoal! Nesse dia 03 de setembro estudamos um monte de nomes difíceis!! Na verdade foi dia de conhecermos 4 tipos de mediunidade com nomes grandes e de enrolar a língua, mas muito interessantes. Olhem só PSICOMETRIA ; PNEUMATOFONIA; PNEUMATOGRAFIA E PSICOPICTOGRAFIA ... (socorro!!)


Como não podia faltar, rolou uma dinâmica. Nos dividimos em 4 grupos. Cada grupo estudou um conceito e... preparamos uma encenação. O objetivo era que os demais grupos descobrissem qual tipo de mediunidade estávamos tentando mostrar. A cada dica próxima colocávamos uma letra no quadro, mas como os nomes eram difíceis e grandes, ficou muito engraçado. Depois de cada tipo apresentado, explicávamos o que era e comentávamos. Ficou muito legal! Abaixo, vejam os conceitos e aprendam um pouquinho!


PNEUMATOGRAFIA



[...]146. A pneumatografia é a escrita produzida diretamente pelo Espírito, sem intermediário algum; difere da psicografia, por ser esta a transmissão do pensamento do Espírito, mediante a escrita feita com a mão do médium.
O fenômeno da escrita direta é, não há negar, um dos mais extraordinários do Espiritismo; mas, por multo anormal que pareça, à primeira vista, constitui hoje fato averiguado e incontestável. A teoria, sempre necessária, para nos inteirarmos da possibilidade dos fenômenos espíritas em geral, talvez mais necessária ainda se faz neste caso que, sem contestação, é um dos mais estranhos que se possam apresentar, porém que deixa de parecer sobrenatural, desde que se lhe compreenda o princípio.[...]


148. A escrita direta se obtém, como, em geral, a maior parte das manifestações espíritas não espontâneas, por meio da concentração, da prece e da evocação. Têm-se produzido em igrejas, sobre túmulos, no sopé de estátuas, ou imagens de personagens evocadas. Evidente, porem, é que o local nenhuma outra influência exerce, além da de facultar maior recolhimento espiritual e maior concentração dos pensamentos; porquanto, provado está que o fenômeno se obtém, igualmente, sem esses acessórios e nos lugares mais comuns, sobre um simples móvel caseiro, desde que os que desejam obtê-lo se achem nas devidas condições morais e que entre esses se encontre quem possua a necessária faculdade mediúnica.
Julgou-se, a princípio, ser preciso colocar-se aqui ou ali um lápis com o papel. O fato então podia, até certo ponto, explicar-se. E sabido que os Espíritos produzem o movimento e a deslocação dos objetos; que, algumas vezes, os tomam e atiram longe. Bem podiam, pois, tomar também do lápis e servir-se dele para traçar letras. Visto que o impulsionam, utilizando-se da mão do médium, de uma prancheta, etc., podiam, do mesmo modo, impulsioná-lo diretamente. Não tardou, porém, se reconhecesse que o lápis era dispensável, que bastava um pedaço de papel, dobrado ou não, para que, ao cabo de alguns minutos, se achassem nele grafadas letras. Aqui, já o fenômeno muda completamente de aspecto e nos transporta a uma ordem inteiramente nova de coisas. As letras hão de ter sido traçadas com uma substância qualquer. Ora, sendo certo que ninguém forneceu ao Espírito essa substância, segue-se que ele próprio a compôs. Donde a tirou? Esse o problema. Quem queira reportar-se às explicações dadas no capítulo VIII, ns. 127 e 128, encontrará completa a teoria do fenômeno. Para escrever dessa maneira, o Espírito não se serve das nossas substâncias, nem dos nossos instrumentos. - Ele próprio fabrica a matéria e os instrumentos de que há mister, tirando, para isso, os materiais precisos, do elemento primitivo universal que, pela ação da sua vontade, sofre as modificações necessárias à produção do efeito desejado. Possível lhe é, portanto, fabricar tanto o lápis vermelho, a tinta de imprimir, a tinta comum, como o lápis preto, ou, até, caracteres tipográficos bastante resistentes para darem relevo à escrita, conforme temos tido ensejo de verificar. A filha de um senhor que conhecemos, menina de 12 a 13 anos, obteve páginas e páginas escritas com uma substância análoga ao pastel.
E você, sabe o que é Pneumatofonia?
150. Dado que podem produzir ruídos e pancadas, os Espíritos podem igualmente fazer se ouçam gritos de toda espécie e sons vocais que imitam a voz humana, assim ao nosso lado, como nos ares. A este fenômeno é que damos o nome de pneumatofonia. Pelo que sabemos da natureza dos Espíritos, podemos supor que, dentre eles, alguns, de ordem inferior, se iludem e julgam falar como quando vivos. (Veja-se Revue Spirite, fevereiro de 1858: História da aparição de Mlle. Clairon.) Devemos, entretanto, preservar-nos de tomar por vozes ocultas todos os sons que não tenham causa conhecida, ou simples zumbidos, e, sobretudo, de dar o menor crédito à crença vulgar de que, quando o ouvido nos zune, é que nalguma parte estão falando de nós. Aliás, nenhuma significação têm esses zunidos, cuja causa é puramente fisiológica, ao passo que os sons pneumatofônicos exprimem pensamentos e nisso está o que nos faz reconhecer que são devidos a uma causa inteligente e não acidental. Pode-se estabelecer, como princípio, que os efeitos notoriamente inteligentessão os únicos capazes de atestar a intervenção dos Espíritos. Quanto aos outros, há pelo menos cem probabilidades contra uma de serem oriundos de causas fortuitas. 151. Acontece freqüentemente ouvirmos, de modo distinto, quando nos achamos meio adormecidos, palavras, nomes, às vezes frases inteiras, ditas com tal intensidade que nos despertam, espantados. Se bem nalguns casos possa haver ai, na realidade, uma manifestação, esse fenômeno nada de bastante positivo apresenta, para que também possa ser atribuído a uma causa análoga à que estudamos desenvolvidamente na teoria da alucinação, capítulo VI, ns. 111 e seguintes. Demais, nenhuma seqüência tem o que de tal maneira se escuta. O mesmo, no entanto, não acontece, quando se está inteiramente acordado, porque, então, se é um Espírito que se faz ouvir, quase sempre se podem trocar idéias com ele e travar uma conversação regular. Os sons espíritas, os pneumatofônicos se produzem de duas maneiras distintas: às vezes, é uma voz interior que repercute no nosso foro íntimo, nada tendo, porém, de material as palavras, conquanto sejam claramente perceptíveis; outras vezes, são exteriores e nitidamente articuladas, como se proviessem de uma pessoa que nos estivesse ao lado. De um modo, ou de outro, o fenômeno da pneumatofonia é quase sempre espontâneo e só muito raramente pode ser provocado.
Vimos também o conceito de Psicometria.
Faculdade pela qual o sensitivo, tocando em determinados objetos, entra em relação com pessoas e fatos aos mesmos ligados. Essa percepção se verifica em vista de tais objetos se acharem impregnados da influência pessoal do seu possuidor. Toda pessoa, ao penetrar num recinto, deixa aí um pouco de si mesma, da sua personalidade, dos seus sentimentos, das suas virtudes, dos seus defeitos.A psicometria não é, entretanto, faculdade comum em nossos círculos de atividade, uma vez que só a possuem pessoas dotadas de «aguçada sensibilidade psíquica». E a nossa atual condição espiritual, ainda deficitária, não permite esses admiráveis recursos perceptivos. Quando tocamos num objeto, imantamo-lo com o fluido que nos é peculiar. E se, além do simples toque ou uso, convertermos inadvertidamente esse objeto, seja um livro, uma caneta, uma jóia ou, em ponto maior, uma casa ou um automóvel em motivo de obsessiva adoração, ampliando, excessivamente, as noções de posse ou propriedade, o volume de energias fluídicas que sobre o mesmo projetamos é de tal maneira acentuado que a nossa própria mente ali ficará impressa. Em qualquer tempo e lugar, a nossa vida, com méritos e deméritos, desfilará em todas as suas minúcias ante o «radar» do psicômetra.Há um belo estudo de Ernesto Bozzano intitulado «Enigmas da Psicometria», através de cuja leitura nos defrontamos com impressionantes narrativas, algumas delas abrangendo fases remotas da organização planetária terrestre. O processo pelo qual é possível, ao psicômetra, entrar em relação com os fatos remotos ou próximos, pode ser explicado de duas maneiras principais, a saber:

  1. Uma parte dos fatos e impressões é retirada da própria aura do objeto;
  2. Outra parte é recolhida da subconsciência do seu possuidor mediante relação telepática que o objeto psicometrado estabelece com o médium.


Não tem importância que o possuidor esteja encarnado ou desencarnado.

O psicômetra recolherá do seu subconsciente, esteja ele onde estiver, as impressões e sentimentos com que gravou, no objeto, a própria vida.(Do livro de Martins Peralva - Estudando a Mediunidade - FEB)






Para completar o dia de estudos com nomes difíceis (hehe) chegamos à PSICOPCTOGRAFIA


- A definição básica seria essa: manifestação mediúnica pela qual um espírito, através de um médium, se expressa por meio de pinturas ou desenhos.


Vimos também do artigo de Rogério Coelho (http://www.espirito.org.br/portal/artigos/mundo-espirita/psicopictografia.html)



[...]Perguntaram a Vianna de Carvalho como é vista no Mundo Espiritual a comercialização no terreno da arte. Eis a resposta do Mentor2:
"Desde que não se trate de uma realização eminentemente mediúnica, caracterizando-se pelo esforço pessoal daquele que produz a obra de Arte, é justo que a possa dispor conforme lhe aprouver. Face ao encontro de compradores, alguns dos quais se tornam mais investidores financeiros do que admiradores do Belo é válido que venda o seu trabalho, a fim de viver com dignidade. Entanto, todo excesso é prejudicial, e na Arte, em razão das ambições que entram em jogo comercializando-a, e impedindo que os menos aquinhoados financeiramente possam também desfrutá-la, torna-se uma conquista lamentável para aqueles que a possuem para deleite exclusivo do seu orgulho e egoísmo.
No passado, geralmente, com poucas exceções, os artistas viveram e desencarnaram faltos de recursos, especialmente quando sua expressão de Arte não correspondia aos padrões convencionais estabelecidos, inspirando-se, ainda mais no próprio sofrimento e produzindo incomparáveis obras que vêm sensibilizando a cultura da Humanidade séculos em fora".
Falando da pintura mediúnica propriamente dita, perguntaram ainda ao Nobre Mentor3:
"Pintura mediúnica é arte? Traria ela alguma importância real para o Movimento Espírita, para a Doutrina Espírita?"
Resposta"Da mesma forma que a psicografia e a psicofonia, nas expressões da mediunidade intelectual, contribuem valiosamente para a comprovação da imortalidade, ao lado de outras manifestações positivas do fenômeno mediúnico, a psicopictografia é recurso nobre de arte para a confirmação da sobrevivência do Espírito à disjunção molecular do corpo. O estilo do pintor, suas características, sua mensagem oferecem expressivo contributo para a afirmação da Vida após o túmulo, como também pelo ensejo que oferece de trazer beleza e harmonia para encanto das criaturas humanas.


ABRAÇÃO E COMENTEM!!!

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